Maranhão apresenta aumento de casos de SRAG por Covid-19 e rinovírus

O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que dez estados apresentam alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. O rinovírus e Sars-CoV-2 – vírus que causa a Covid-19 – são responsáveis pelo aumento de casos no país.

O informe mostra que as 10 das 27 unidades federativas (UFs) que apresentam incidência de SRAG ao nível de alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas) com sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a SE 36, são: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Tocantins.


A publicação mostra que, em muitos estados, o rinovírus é o responsável por casos graves – que atinge principalmente crianças e adolescentes.

Já a Covid-19 também tem impulsionado o avanço de SRAG em vários estados, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, além de estados como Pará e Maranhão – com impacto maior na população adulta e idosa.

Diante do cenário de aumento de casos de Covid-19, a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, reforça que a vacinação é essencial para proteger a população contra os casos graves e óbitos da doença.

Conforme a análise da FioCruz, a Covid-19 está associada ao aumento de SRAG na população adulta e/ou idosa do Pará e do Maranhão. Além disso, avanço também foi registrado no Centro-Oeste, em Goiás e no Distrito Federal, e no Sudeste, em estados como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Pelo boletim, houve verificação de um leve crescimento nas notificações de SRAG por Covid-19 em dez estados, embora sem ainda causar alta nas hospitalizações por SRAG.

Em 2025, já foram notificados 172.498 mil casos de SRAG, sendo 53,3% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 24% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 44,2% foram de vírus sincicial respiratório, 26,1% de rinovírus e 7,3% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

Fonte: O Imirante

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